Os recentes conflitos no Egito estão fazendo milhares de vítimas
humanas e provocando alguns ataques a igrejas cristãs. Até o momento 22 templos
foram destruídos. Desses, 7 eram da Igreja Católica.
O que torna a situação alarmante é que há um conflito
entre um partido muçulmano, que tentava transformar o Egito numa nação islamizada e um poder militar que procura manter a ordem democrática no país. O problema é
que os militares pretendem realizar a democracia através da violência e de um
golpe de Estado. Já os adeptos da Irmandade muçulmana, partido que estava no
poder, saíram às ruas em protesto contra o golpe.
Independente de quem está ou não com a razão, o livre
exercício da fé deve ser respeitado até o último minuto. Os ataques a templos religiosos,
sendo eles cristãos ou não, devem ser repudiados e impedidos através de todas
as medidas possíveis. Portanto, cabe ao próximo governante do Egito permitir a
liberdade religiosa, pois, mesmo que em minoria (os cristãos representam 10% da
população egípcia) a comunidade cristã merece exercer a sua fé, assim como os
muçulmanos, judeus e membros de todas as outras religiões merecem ser
respeitados com suas crenças, fé e cultura.
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