Ontem, dia 29, o Papa
Francisco se reuniu com o rei e a rainha da Jordânia, Abdullah II e Raina. No
encontro, os líderes mostraram apreensão com o conflito na Síria e a atual posição
dos cristãos da região. Entre eles, há o receio de uma intervenção militar do
ocidente.
O problema está no fato de que
o governo do presidente sírio Bashar al-Assad protege os cristãos que lá residem.
A queda desse regime pode resultar num governo fundamentalista islâmico de total
insegurança para outras religiões.
Patriarcas de diferentes denominações
cristãs já solicitaram ao Papa Francisco uma posição contrária a um ataque ao
país. De fato, experiências anteriores, como a guerra do Iraque, há 10 anos, revelaram-se
prejudiciais aos cristãos. Após a queda do antigo regime, extremistas islâmicos
conquistaram espaço na configuração de poder da região e a perseguição
religiosa aumentou consideravelmente. Situação semelhante ocorreu no Egito,
porém, atentos à perda do laicismo do Estado – entre outros motivos – os
militares destituíram, em julho, o presidente Mohamed Morsi. Desde então
dezenas de ataques às igrejas cristãs se iniciou.
A situação na Síria é ainda
mais complexa, pois o país vive uma guerra civil e os rebeldes querem a
destituição do presidente Bashar al-Assad. Algumas nações do ocidente já
demonstraram apoio a eles, principalmente devido a suspeita de que o governo
sírio utilizou armas químicas no conflito.
O Papa Francisco, no entanto,
é favorável a uma solução pacífica. O diálogo é visto como a melhor alternativa
para a paz no Oriente Médio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário