terça-feira, 29 de abril de 2014

O destino da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal e da Árvore da Vida

Existe um livro apócrifo chamado de O livro da penitência de Adão. Nele há a história do que foi feito com a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal e da Árvore da Vida. Na verdade, elas formavam uma única árvore e um anjo deu a Set, terceiro filho de Adão, três sementes dela, que foram postas na boca do primeiro homem quando ele morreu.

No lugar onde fora enterrado, nasceu a moita ardente utilizada por Deus para conversar com Moisés. Dessa moita, Moisés pegou a madeira para fazer o seu cajado. Porém, mesmo separada da planta sagrada, essa vara não deixou de viver e florir, foi guardada na arca da aliança e plantada por Davi no monte Sião.

O rei Salomão, quando da construção do Templo, utilizou a madeira tríplice dessa árvore, plantada por Davi, para fazer as duas colunas da entrada do templo – Jakin e Boaz – e o frontal da porta principal. Os levitas, no entanto, arrancaram, durante a noite, um pedaço dessa madeira e o jogaram no fundo de uma piscina probática.

No tempo de Jesus Cristo, os judeus encontraram essa madeira, inútil no pensar deles, e fizeram uma ponte sobre o regato de Cedron. Dessa ponte arrancaram três troncos e fizeram a cruz.


Essa é a história resumida da que foi apresentada por Éliphas Lévi em seu livro História da Magia. Não precisa ser um cientificista para achá-la por demais fantasiosa. No entanto, ela carrega muita simbologia e informações cabalísticas que apenas um observador experiente poderia retirar os conhecimentos místicos que a contemplam.   

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Ave Maria em Hebraico

SHALOM ALAIK MIRIAM
MELEATI CHEN
ADONAI IMEK
BRUKHAH AT BA-NASHIYM
UBARUK PRIY-BITNEK
IESHUA
MIRIAM HA-QDOSHAH EM HA-ELOHIM
HA-ATIYRIY BAAEDEINU HA-CHATAIYM
ATAH UBEET MOTEINU

Amém

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Pai Nosso

Em português

Pai nosso que estais no céu
santificado seja o vosso nome;
venha a nós o vosso reino,
seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos daí hoje.
Perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido;
e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Amém

Em latim

Pater noster, qui es in caelis;
sanctificétur nomen tuum;
advéniat regnum tuum; Fiat volúntas tua sicut in caelo, et in terra.
Panem nistrum cotidiánum da nobis hódie;
et dimítte nobis débiita nostra,
sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris;
et ne nos indúcas in tentatiónem;
sed libera nos a malo.
Amém

Em aramaico

ABBA
YTHQADDASCH SCHEMAK
THETHIE MALKUTAK
LACHAMANA DELIMCHAR HAB LAN
YOMA HADEN
USCHEBOQ LAN CHOBENAN HEKMA
DESCHEBAQNAM LECHAYY ABENAN
UELA TAELINAN LENISYONAH

(FONTE: Sociedade das Ciências Antigas)

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Reflexões sobre a Páscoa e o materialismo

A semana santa de 2014 já passou. Mas qual foi seu significado para a maioria dos brasileiros? Será que o espírito da Páscoa tocou o coração das pessoas? Ou será que em ano de Copa – ainda mais sendo em nosso país – o mais importante foi o ufanismo ou o conservadorismo ante a esquerda no poder?

As respostas para essas perguntas podem ser as mais variadas. Mas a sensação que fica, a cada ano que passa, é que a espiritualidade perdeu espaço no coração das pessoas. O materialismo está cercando mais e mais a vida da população, principalmente de quem mora nas grandes cidades.

Por favor, não pensem que não gosto de chocolates ou de receber presentes. Todos gostam, uns mais outros menos. O problema é o esvaziamento simbólico do significado da páscoa. A data se tornou o período por excelência da venda de chocolates, e somente isso. Poucas pessoas, famílias, comunidades ou nações se lembram de que a Páscoa possui um significado espiritual muito íntimo.

A Páscoa é passagem. Ela simboliza a transformação. Para os cristãos é a mudança de um Jesus humano, morto na cruz, em Cristo, o Messias divino e ressuscitado. Para os judeus é a libertação de todo seu povo da escravidão no Egito. Ou seja, uma passagem de um estado de escravos para o de homens livres.   

Pode parecer pouco, e até simples, mas tais significados são muito profundos para a espiritualidade. Isso é perceptível entre os alquimistas medievais e sua pedra filosofal, que seria capaz de transformar o chumbo em ouro ou, sendo mais claro, transmutar nosso ser bruto e materialista em um novo ser, lapidado, com a centelha divina acesa no coração.

Obviamente, não prego o pleno desapego da materialidade. Só um ermitão conseguiria isso e essa não é uma opção mais adequada para nós humanos que devemos fazer o bem às outras pessoas. A caridade é, por isso, um importante instrumento para auxiliar a busca espiritual. Os desejos materiais, portanto, precisam ser lapidados e dosados para que não se sobreponham à espiritualidade e ao simbolismo de datas tão importantes quanto a Páscoa.   

   

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Alguns apontamentos sobre a crucificação

Crucificação (imagem: Blog Canção Nova)
  • Um primeiro e importante fato que deve ser observado sobre a crucificação é que essa era uma pena aplicada pelos romanos. Os judeus quando aplicavam a pena de morte geralmente utilizavam o apedrejamento. Logo, o suplício e a morte de Cristo devem ser vistos como responsabilidade de Roma, excluindo-se assim a culpa secularmente feita aos judeus.
  • A cruz era um instrumento usado para a tortura e morte de ladrões, malfeitores, rebeldes e todo tipo de vilania e insurgência.
  • Os homens eram crucificados com as costas voltadas para a cruz. As mulheres, ao contrário, tinham a frente de seu corpo voltada para a madeira do instrumento mortal.
  • Dependendo dos crimes cometidos podia-se, antes do cumprimento da pena, quebrar os braços dos condenados à cruz se seus delitos fossem de violência, ou as pernas caso o crime fosse de fuga.
  • Na crucificação era inserido um grande prego abaixo do períneo, que servia como um alicerce para sustentar o corpo na cruz. Caso o crucificado fosse condenado por violação de mulheres esse prego era posto exatamente nos órgãos sexuais do agressor.
  • Na época de Cristo havia duas formas de crucificar alguém: de cabeça para cima e de cabeça para baixo. Aqueles que fossem condenados por crimes comuns eram crucificados com a cabeça para cima. Já os condenados por delitos políticos ou de tramar contra o Império Romano sofriam a pena de cabeça para baixo. Jesus fora condenado com mais dois criminosos e, até onde sabemos da história, de cabeça pra cima, assim como os outros dois. Logo podemos compreender que ele fora visto por Roma como um criminoso comum, ao contrário de alguns cristãos, dos primeiros séculos de nossa Era, que foram crucificados para baixo.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Igreja Católica Apostólica Romana



·         Será realizada hoje, 3 de abril, a canonização do missionário padre José de Anchieta. Para comemorar o feito, uma missa de ação de graças será celebrada no dia 4 de abril.

·         No dia 27 de abril serão canonizados os papas João Paulo II e João XXIII. A cerimônia será realizada no Vaticano e espera-se cerca de 250 mil fieis na celebração.


·         Os textos mais antigos contendo o Pai Nosso e o Evangelho de São Lucas estão à mostra na Exposição Verbum Domini II, que ocorre no Vaticano até 22 de junho. São quase 200 manuscritos antigos e documentos bíblicos que fazem parte da maior coleção privada desse tema.