sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O conflito na Síria e os cristãos do Oriente Médio

Ontem, dia 29, o Papa Francisco se reuniu com o rei e a rainha da Jordânia, Abdullah II e Raina. No encontro, os líderes mostraram apreensão com o conflito na Síria e a atual posição dos cristãos da região. Entre eles, há o receio de uma intervenção militar do ocidente.

O problema está no fato de que o governo do presidente sírio Bashar al-Assad protege os cristãos que lá residem. A queda desse regime pode resultar num governo fundamentalista islâmico de total insegurança para outras religiões.

Patriarcas de diferentes denominações cristãs já solicitaram ao Papa Francisco uma posição contrária a um ataque ao país. De fato, experiências anteriores, como a guerra do Iraque, há 10 anos, revelaram-se prejudiciais aos cristãos. Após a queda do antigo regime, extremistas islâmicos conquistaram espaço na configuração de poder da região e a perseguição religiosa aumentou consideravelmente. Situação semelhante ocorreu no Egito, porém, atentos à perda do laicismo do Estado – entre outros motivos – os militares destituíram, em julho, o presidente Mohamed Morsi. Desde então dezenas de ataques às igrejas cristãs se iniciou.

A situação na Síria é ainda mais complexa, pois o país vive uma guerra civil e os rebeldes querem a destituição do presidente Bashar al-Assad. Algumas nações do ocidente já demonstraram apoio a eles, principalmente devido a suspeita de que o governo sírio utilizou armas químicas no conflito.

O Papa Francisco, no entanto, é favorável a uma solução pacífica. O diálogo é visto como a melhor alternativa para a paz no Oriente Médio.









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